Como a análise dos indicadores para a composição do de cálculo da bandeira é feita sempre em comparativo com a semana anterior, a reativação de 94 leitos pela prefeitura, sendo 41 de UTI e 53 de enfermaria evitou a troca da bandeira. 35v6j

No comparativo de casos, Curitiba saltou de uma média de 525 casos, na última semana, para 972, nesta. Nos óbitos o crescimento foi de 5,9 para 8,6 mortes diárias, em média. O número de pacientes internados também aumentou, de 216 para 264. Apesar disso, o número de leitos vagos também cresceu, por conta das reativações: eram 67 na última semana, agora são 78. E apenas este novo dado positivo foi suficiente para evitar a mudança da bandeira. Sem a abertura dos novos leitos, a taxa de ocupação de UTIs, que caiu para 76%, estaria, hoje, em 87%, com apenas 37 leitos disponíveis.

O problema é que os números seguem crescendo e, sem nenhuma mudança nas regras e no comportamento das pessoas, não tende a estabilizar. E a capacidade de reabertura de leitos é limitada. Em 5 de agosto, o pico anterior da pandemia, o número total de leitos de UTIs Covid habilitados na cidade era de 352. Nesta sexta-feira, este número já está em 324.