Com esses números, a participação do IPVA na receita corrente líquida do município é de 6,2%, enquanto, na média, o imposto corresponde a 3,4% da arrecadação das cidades brasileiras. O IPVA é arrecadado pelo Governo do Estado e dividido com os municípios na fração de 50% para cada. Os dados estão no “Anuário Multicidades – Finanças dos Municípios”, divulgado pela Frente Nacional dos Prefeitos.
A alíquota do IPVA no Paraná, de 3,5% do valor do veículo, é menor, por exemplo, do que os 4% cobrados por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em Santa Catarina, por outro lado, a alíquota é de apenas 2%. A principal explicação para essa arrecadação per capita em Curitiba está no tamanho da frota.
Com 1,6 milhão de veículos e 1,9 milhão de habitantes, Curitiba tem um carro para cada 1,18 morador. São Paulo, por exemplo, tem um veículo para cada 1,4 habitante. E o Rio de Janeiro, um para cada 2,31. Outra situação que ajuda a explicar essa alta arrecadação é a idade da frota. Mesmo com uma alíquota dentro da média nacional, a capital paranaense arrecadou, em média R$ 314,49 por veículo: bem mais que os R$ 252,62 do Rio de Janeiro e um pouco acima dos R$ 312,17 de São Paulo, que cobram alíquotas maiores. Como o IPVA é calculado sobre o valor do veículo, uma frota mais nova pressupõe um IPVA mais caro.
Confira as 10 capitais com maior IPVA per capita:
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