Além de intervenção militar, manifestantes ainda acusam fraude na contagem de votos, feita pelas urnas eletrônicas, pedindo auditoria das Forças Armadas. Também apontam desequilíbrio na disputa, pela suposta supressão de inserções de rádio da propaganda de Bolsonaro no Nordeste – acusação feita pela campanha do presidente, mas arquivada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Além das manifestações, caminhoneiros e motoristas ocupam rodovias desde domingo. Apesar de decisões da Justiça Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF) com ordens para as polícias liberarem o trânsito, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), acionada para dispersar o movimento, registrou, até às 21h desta quarta-feira (2), 126 interdições ou bloqueios em 14 estados: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

O maior número de interdições, com agem parcial de veículos, ocorre Santa Catarina, com 35 focos de manifestações nas estradas. Em Mato Grosso, são 31 pontos de protestos em rodovias. Em seguida, está o Paraná, em 21 locais com interdições ou bloqueios. Até a noite desta quarta-feira, a PRF já havia desmobilizado 732 manifestações.

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