A investigação envolvendo Lulinha faz parte da 69ª fase da operação Lava Jato.
O procurador da Lava Jato Roberson Pozzobon afirmou que o que está em apuração são as evidências de que o sítio de Atibaia pode ter sido adquirido por Fernando Bittar e Jonas Suassuna com dinheiro reado pela Oi. A empresa de telefonia, por sua vez, é investigada por supostamente ter sido beneficiada pelo governo federal na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a investigação, o grupo Gamecorp/Gol era contratado pela Oi/Telemar para prestar diversos serviços, mas não tinha mão de obra ou ativos necessários para realizar os trabalhos – uma evidência de que era um contrato de fachada. Os procuradores da Lava Jato acreditam ainda que a PJA empreendimentos, uma das empresas do grupo Gamecorp/Gol, teria aportado recursos para Suassuna e Bittar comprarem o sítio.
Em uma das planilhas investigadas, a PJA constava como prestadora de serviços de assessoria jurídica. Porém, a empresa de Lulinha não tem esse tipo de atividade.
O ex-presidente Lula usou as redes sociais para criticar a Lava Jato e a força-tarefa. "O espetáculo produzido pela força tarefa da Lava Jato é mais uma demonstração da pirotecnia de procuradores viciados em holofotes que, sem responsabilidade, recorrem a malabarismos no esforço de me atingir, perseguindo, ilegalmente, meus filhos e minha família", disse Lula no Twitter.
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