Bittencourt afirmou ainda que Mauro Cid foi “prejudicado” ao ser escalado para trabalhar com Bolsonaro na ajudância de ordens da Presidência. Segundo ele, Mauro Cid “era comandante do batalhão de Goiânia, era o caminho natural da carreira dele, ele foi prejudicado quando os generais o mandaram assessorar o presidente. Ele iria falar não? Aí o chefe dele a a ser o presidente, o presidente a as coordenadas e ele vai fazer”, ressaltou. 6r716u

A operação que teve Jair Bolsonaro como alvo, denominada Tempus Veritatis, resultou na execução de 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas alternativas contra o ex-presidente e seus apoiadores.

Os mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que mencionou um suposto decreto envolvendo a prisão dele, do ministro Gilmar Mendes e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além da convocação de novas eleições.

De acordo com a investigação, que teve como base parte da delação premiada de Cid, os suspeitos teriam trabalhado para invalidar o resultado das eleições de 2022, que resultou na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), antes mesmo da realização do pleito.

A polícia sustenta que o núcleo de Bolsonaro atuou descredibilizando as urnas e incentivando atos extremistas, e posteriormente tentou convencer as Forças Armadas a intervir para impedir a transição de poder após a confirmação da vitória de Lula.