No texto, o prefeito explica que o município recebe as doses do governo estadual, e que as faixas etárias nas quais será aplicado o imunizante também é determinada pela Secretaria Estadual de Saúde. Desta forma, informa o decreto, “não há possibilidade de escolher o imunizante por marca”.
Por isso, quem chegar a um dos pontos de vacinação de Nova Esperança e se recusar a tomar a vacina contra a Covid-19 será identificado em um documento oficial da Prefeitura. Duas testemunhas ão o termo, e a partir desse momento a pessoa perde o direito à ordem cronológica de vacinação. O decreto estabelece que a pessoa será realocada como “remanescente” e só vai voltar a ter possibilidade de se vacinar depois que todo o público maior de 18 anos for imunizado.
O prefeito justificou a adoção da medida porque, segundo ele, aumentou o número de casos em que as pessoas chegam às Unidades Básicas de Saúde e não encontram a marca de vacina desejada. A desistência por parte dessas pessoas, nas palavras do prefeito, “prejudica toda a logística” de vacinação. Esse comportamento de escolher a marca da vacina, nas palavras de Olivatti, gera “um severo prejuízo à imunização da população” no que foi classificado por ele como uma “afronta à segurança sanitária”.