“Claro que isso gera um temor [em outros trabalhadores de um hospital, como funcionários istrativos]. Estamos fazendo treinamentos para diminuir esse temor, além de dar orientação sobre como se paramentar”, apontou. 1x5j4e
De acordo com os dirigentes, esse temor tem levado a denúncias falsas de falta de equipamentos de proteção, feitas por funcionários que não precisariam necessariamente usar os EPIs e até mesmo pessoas que sequer têm relação com o hospital. “Eu mesmo registrei um boletim de ocorrência por difamação contra uma pessoa que postou em uma rede social que uma instituição não estava fornecendo máscaras”, disse Ventorim.
O presidente do Sindipar não descarta, no entanto, que possa haver falta de materiais no futuro. Embora muitas empresas tenham começado a fabricar máscaras e aventais, ele destacou que existe uma dificuldade em trazer matéria-prima para tais materiais, sobretudo o tecido especial TNT – com proteção bacteriológica elevada.
“O consumo explodiu. Somente em um hospital que tinha sete pacientes com suspeita de Covid-19, chegaram a usar 300 aventais em só dia”, apontou Ventorim. Além disso, o preço tem se tornado quase impeditivo em meio à pandemia de coronavírus. Máscaras que eram compradas a R$ 0,90, aram a ter preço de R$ 2,50. Um lote com 100 mil unidades, que custava R$ 9 mil, chega a R$ 250 mil, ele apontou.
Participaram também da coletiva o presidente da da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Fehospar), Rangel da Silva, e da Associação dos Hospitais do Paraná (Ahopar), José Octávio da Silva Leme Neto.
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