Semana ada, a Secretaria Municipal de Saúde encaminhou exames de nove pacientes que vieram de Manaus para Curitiba para serem sequenciados geneticamente no laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. O objetivo é verificar se esses pacientes, que já testaram positivo para Covid-19, foram infectados com a nova variante, o que provaria que a versão mais transmissível do coronavírus já circula pela cidade. k3h5u
Curitiba está neste momento em estabilidade na pandemia, sem elevação ou queda sensível de casos. Entretanto, tanto o número de casos, quanto o de mortes seguem muito altos. As novas infecções caíram praticamente pela metade no pico da retomada da pandemia em novembro para janeiro, indo de aproximadamente mil infecções diárias para cerca de 500 por dia.
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“Mesmo com essa estabilidade, não estamos em uma situação confortável. Não dá para garantir que em poucas semanas os casos voltem a subir rapidamente. É tudo muito incerto”, avalia Oliveira. “Por isso, é imprescindível todos continuarmos com as medidas se prevenção, usando máscara, mantendo o distanciamento social e higienizando as mãos”, reforça o diretor do Centro de Epidemiologia.
O chefe da Comissão de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19 da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o professor de Bioquímica e Biologia Molecular Emanuel Maltempi, lembra ainda que o número de casos ativos, de pessoas que podem transmitir o coronavírus, segue muito alto também.
“A situação inspira cuidados. São aproximadamente 8 mil casos ativos, o que indica que ainda temos muita gente doente. A média de casos diários também é alta. Enquanto a média móvel não baixar de 100, estaremos longe de uma situação confortável”, aponta.
Quarta-feira, Curitiba registrou 455 novos casos e 11 mortes por Covid-19. Desde o início da pandemia, a cidade soma 126 mil pacientes infectados e 2,5 mil mortes.