A APP-Sindicato defende que a seleção deveria ser feita por meio de concurso público, e não de PSS, uma vez que, por meio do processo simplificado, os selecionados não garantem carreira no estado, podendo ser demitidos a qualquer momento.
Dizem ainda que a contratação de docentes e servidores por PSS ocorre há 15 anos no Paraná e que nunca foi realizada com prova e cobrança de taxa de inscrição, como previsto no edital atual – a seleção era feita com base em tempo de serviço e prova de títulos.
A entidade acrescenta ainda que o contrato para a realização da prova, que teria o custo de quase R$ 4 milhões, teria sido feito sem licitação. Outra preocupação é o risco à saúde, em meio à pandemia do novo coronavírus, dos quase 100 mil candidatos que o governo estima que devem se inscrever para a realização das provas em 32 cidades. Até agora, o PSS recebeu 12 mil inscrições.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed) afirma que “sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes dos professores”. “O PSS foi pauta presente em várias reuniões entre representantes da Seed e dos professores ao longo do ano de 2020. Somente nos últimos três meses foram nove encontros oficiais e o PSS foi debatido em todos eles”, diz trecho.
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