Ele explica que o processo de matrícula é totalmente online e que o sistema indica aos pais, entre opções pré-selecionadas, uma turma em que haja vaga física para quando a quarentena for encerrada. “Não adianta o aluno entrar em qualquer sala durante as aulas remotas e depois ele não caber na sala.”

Para o titular da Seed, além da crise financeira, há mais uma razão para a rede pública receber tantas matrículas enquanto as aulas estão suspensas. “Uma parte está migrando por uma questão de orçamento das famílias, que podem entrar em situações como de desemprego”, diz. “Outra parte vejo que é pela qualidade das aulas remotas ofertadas pela rede estadual”, avalia. “O pai pensa: ‘estou pagando, e o EAD [ensino à distância] da escola não é tão bom quanto as aulas da rede pública que vejo na TV.”

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Para suprir o ensino durante o período de isolamento social, a Seed utiliza transmissões pela internet, que podem ser assistidas por meio do computador ou de aplicativos para celular, e pela televisão aberta. Aos alunos que não têm o às plataformas, o secretário explica que é entregue um material impresso quinzenalmente, junto com a merenda escolar. "Outra alternativa são os laboratórios de informática que as escolas abrem para pequenas quantidades de estudantes que não conseguem ar os conteúdos de outra maneira".

Feder afirma que 95% dos alunos têm o aos conteúdos pelas plataformas digitais. Segundo ele, 80% utilizam o Google Classroom, ferramenta que cria salas de aula virtuais, outros 15% dos que não têm o ao aplicativo, estariam estudando pela TV, que chega a 95% das casas de alunos.

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