Na Ecocataratas, concessão do trecho entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, serão três obras, com custo total de R$ 130 milhões: além do trevo de Cascavel, a maior e mais cara delas, está prevista a construção de vias marginais na BR-277, no perímetro urbano de Foz do Iguaçu e a criação de terceiras faixas em todo o percurso da rodovia. “Terminadas as duas primeiras obras, usaremos o restante do recurso para as terceiras, faixas, até o último centavo”, explicou o secretário.
Na Ecovia, trecho de concessão da BR-277 entre Curitiba e Paranaguá, serão empenhados R$ 20 milhões, em cinco obras: a duplicação de 800 metros da PR-407, no perímetro Urbano de Pontal do Paraná; a construção de uma arela no km 1 da Avenida Ayrton Senna, em Paranaguá; a construção de uma arela no km 77 da BR-277, em São José dos Pinhais; uma alça de retorno no entroncamento da BR-277 com a PR-508, no o da Alexandra-Matinhos; e a iluminação de 5 quilômetros da BR-277 na chegada em Paranaguá.
“Da mesma forma que fizemos com a Rodonorte, a Secretaria de Infraestrutura participou de quatro meses de reuniões com a empresa e o Ministério Público para apontar as obras mais importantes para as necessidades do Estado. Usamos como primeiro critério as intervenções que poderiam impactar nos trechos com maior índice de acidentes nas nossas rodovias. O segundo critério foi a melhoria na capacidade de carga transportada no estado”, comentou Ratinho Junior.
Além da reinclusão destas obras no cronograma, o acordo de leniência também determinou que os projetos das obras não executadas fossem cedidos ao governo do Paraná, que poderá realizar alguma destas obras com recursos próprios, ou mesmo, cedê-las às empresas que vencerem a nova licitação, o que pode impactar no futuro valor da tarifa.