Se o governo quer demonstrar que já está planejando a retomada do crescimento – e é mesmo algo que precisa ser feito o quanto antes –, também precisa ir além do que, no momento, parece ainda uma enorme carta de intenções em que se sabe apenas o volume de investimento planejado e o número de empregos que se pretende criar, nada mais. Compreende-se a importância do gasto público em um momento excepcional como este, mas o alerta de Guedes precisa ser ouvido: “O excesso de gastos corrompeu e estagnou a economia brasileira”. Mesmo as melhores intenções, sem um bom planejamento, acabarão frustradas, trazendo consequências negativas para a confiança que o Brasil começava a reconquistar no mercado internacional com sua agenda reformista.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros