"Os sistemas totalitários sempre criam um inimigo", disse ele, afirmando que por diversas vezes o chavismo se referiu aos seus opositores como “fascistas” e “traidores da pátria”. 42o3f
"O inimigo é quem se opõe a eles, não importa quem seja [...] eles vão chamá-lo de fascista", disse Lombardi.
Nesta quarta-feira (3), o deputado Ricardo Molina, aliado de Maduro no parlamento, afirmou que o projeto deverá ar por uma “ampla consulta pública” antes de ir para uma segunda discussão e votação final. Molina falou sobre a “importância da participação popular” na discussão deste projeto, que possui 30 artigos.
O projeto de Maduro surge em meio a uma forte repressão do regime de Caracas contra dissidentes. Diversos membros do partido de María Corina Machado, a principal opositora do líder chavista, foram presos nos últimos meses sob a acusação de estarem “conspirando” contra a ditadura.
A Venezuela também está sendo alvo de investigações do Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre crimes de lesa humanidade.
Recentemente, o Conselho Nacional Eleitoral do país sul-americano, que é controlado por aliados de Maduro, barrou a inscrição de Corina Yoris, a candidata escolhida por Machado para substituí-la nas eleições presidenciais marcadas para ocorrer no dia 28 de julho.