Já há registros no país de falta de oxigênio em alguns hospitais e aumento abusivo de preços de medicamentos específicos. A média móvel de novos casos diários no país chega a 23 mil, um número superior ao pior momento de 2020, quando bateu 14 mil. A média móvel de mortes por dia segue controlada, com cerca de 400, mas que representa uma piora em relação ao ano ado.

O combate à Covid-19 é comprometido no país latino por desentendimentos da ala política do presidente, que é peronista, com o kirchnerismo, que pede uma quarentena rígida. Fernández optou por prorrogar medidas restritivas anunciadas no começo de abril, mais brandas, que incluem toque de recolher das 20h às 6h e divisão do país em zonas de risco. Do outro lado, oposicionistas têm recorrido à Justiça para derrubar decretos presidenciais de social e, em alguns casos, recorrido à retórica negacionista – uma estratégia que mira nas próximas eleições do país.

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