Mas o maior motivo talvez seja a quase completa perda de valores e sentido ocorrida nos últimos 50 anos. pb3h
Vamos começar com os valores.
Os Estados Unidos – e boa parte do Ocidente, mas vou me restringir aqui aos Estados Unidos – foram fundados com base em dois conjuntos de valores: os judaico-cristãos e os americanos.
Essa combinação deu origem ao país mais livre, com mais oportunidades e mais influente da história mundial. Isso não é chauvinismo. É um fato assim entendido em todo o mundo. Por isso é que a França deu a Estátua da Liberdade aos Estados Unidos – e só aos Estados Unidos. Por isso é que as pessoas de todos os países da Terra queriam tanto migrar para os Estados Unidos – e ainda querem.
Entre os principais valores americanos está o Estado o mais reduzido possível. Ele permitiu que instituições não-governamentais — Kiwanis International, Rotary International e Lions Clubs International; clubes de leitura; escoteiros; ligas de boliche; sociedades musicais; e, claro, igrejas — criassem laços de amizade entre os norte-americanos, ajudando também os mais necessitados.
À medida que o governo se expandiu, contudo, muitos desses grupos não-governamentais foram reduzidos ou simplesmente desapareceram.
Outro conjunto de valores é chamado de valores “de classe média” ou “burgueses”. Entre eles estão o casamento antes dos filhos, o autossustento por meio do trabalho, a autodisciplina, a gratificação de longo prazo e o patriotismo.
Todos esses valores estão sob ataque por parte da elite norte-americana, e o resultado é o seguinte:
E nem mencionei o maior dos problemas: a perda de sentido na vida dos jovens. Falarei sobre isso na segunda parte deste artigo.
Dennis Prager é colunista do Daily Signal, radialista e criador da PragerU.
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