Para ele, é a privação dos eleitores testarem “a força de suas posições”, enfraquecendo o debate e a pluralidade de ideias.
“Por mais jogo sujo que pratiquem, eles não me intimidarão. Não fugirei do verdadeiro embate democrático e não compactuarei com essa farsa. Com rebeldia e esperança ainda podemos, juntos, salvar nossa pátria”, completou.
Veja aqui a íntegra do manifesto lido por Ciro Gomes na manhã desta segunda (26).
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Há pelo menos duas semanas, a campanha de Ciro Gomes tem visto aliados e dissidentes do PDT anunciando apoio à candidatura de Lula para terminar a eleição já no primeiro turno. E mesmo correligionários foram criticados pelo presidente da legenda, Carlos Lupi, que chegou a anunciar que quem fizer campanha dupla será excluído dos quadros do partido.
Um dos apoios que Ciro contava para esta eleição é o de Marina Silva (Rede), que fez as pazes com o ex-presidente e se aliou a ele nesta campanha. Mas, também de candidatos a governador como Weverton Rocha (MA) e Rodrigo Neves (RJ), que não o apresentam em seus materiais de campanha; a ex-correligionária Tabata Amaral (hoje no PSB), que fez um pedido de desculpas a ele ao anunciar o apoio a Lula; entre outros.
Desde então, Ciro Gomes vem subindo o tom da campanha em entrevistas e debates, dizendo que Lula e o PT representam um “fascismo de esquerda” , os comparou aos nazistas, e que a teoria do “deep state” não o deixa ser eleito. Este discurso foi muito usado pelo ex-presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, de que há um acordo político-econômico entre o governo e o mercado financeiro que não o deixava governar.
Para Ciro Gomes, são estes interesses que não o deixam avançar na disputa eleitoral, que “na maioria das vezes em que um movimento nacionalista se levanta no Brasil, ele é destruído pelas forças do atraso ou se autodestrói por acordos eleitorais espúrios”.
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