Os projetos paranaenses tiveram dois focos, um na indústria da moda e outro na da construção civil.

A equipe do Gabriel, que é estudante de Arquitetura e Urbanismo, contou também com o Gustavo Motta, aluno de Engenharia Elétrica, e com Diogo Miloco, de Engenharia de Produção. Eles criaram a empresa Instok, uma plataforma que busca otimizar o estoque de roupas de coleções adas, que, como se diz no comércio, estão ‘encalhadas’.

""Da esquerda para a direita: Adriano, Guilherme e Luis.

“Nos trabalhamos com o estoque parado, a pessoa física quando vai ao shopping, na loja, não vê esse estoque. Esse é o estoque que a loja não conseguiu vender, de coleções adas, e como colocamos esse estoque na nossa plataforma, a gente dá uma visibilidade maior, um leque maior, de itens pra loja”, explicou Diogo.

Assim, o lojista tem o controle do estoque parado na palma da mão, e os consumidores podem encontrar um ‘achado’ a um preço barato e sem sair de casa. “O aplicativo é aberto ao público, as pessoas poderiam fazer uma compra consciente, de alta qualidade, de baixo custo e retirar na loja no mesmo dia ainda”, concluiu Gabriel.

"Projeto de vida"

A outra equipe finalista é a NextCam, de Guilherme Vogt e Adriano Peniche, que estão no último período Engenharia Elétrica, e do Luís Guilherme Dias, recém-formado, também em Elétrica.

“Acredito que o nosso diferencial foi ir para a obra, sujar a bota e entender o problema do cliente”, falou Luís Guilherme. A plataforma tem o objetivo de aumentar a segurança nos canteiros de obras, fiscalizando e gerando relatórios sobre quem está usando os EPIs.

“O tamanho da dor é muito importante. Muita gente se acidenta. No Brasil, as prevenções de riscos ainda são tratadas de uma maneira muito negligente. Isso é sério”, explicou Guilherme Vogt, ao falar de como surgiu a ideia. “No ponto de entrada de cada obra, são colocadas câmeras que monitoram quem entra por reconhecimento e se o funcionário está usando o EPI ou não. Então, a gente consegue gerar relatórios para os responsáveis pela obra terem conhecimento de comportamento”, concluiu Adraino Peniche.

As duas empresas já estão em operação. Empreendedores jovens, dos 6 integrantes das equipes paranaenses, apenas um tem mais de 24 anos de idade. Eles chegam ao mercado de trabalho já como sócios de empresa, chancelados pela Universidade Federal do Paraná e premiados pela Universidade de Harvard.

“Enquanto amigos meus estão trabalhando em empresas grandes, eu estava na garagem de casa, trabalhando numa ideia que a gente criou”, comentou Diogo, um dos sócios do Gabriel, que definiu o empreendedorismo como “Projeto de vida”.

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