Segundo a corporação, a arma estava escondida sob os assentos de um dos três veículos e foi encontrada por um cão farejador da Guarda Municipal de Marabá (PA), onde os fugitivos foram recapturados. Outros quatro criminosos também foram detidos na mesma operação. 216h4g
Além do fuzil – o segundo encontrado com o comboio – também foram apreendidos dois carregadores e 55 munições. Ao todo, três veículos foram interceptados durante a operação de recaptura.
O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, afirmou no dia que o grupo pode ter ligações com o Comando Vermelho – a facção criminosa a que os fugitivos pertenciam – e pretendia tirar a dupla do país. A captura deles ocorreu a cerca de 1,6 mil quilômetros de distância de Mossoró.
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Na sexta (5), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei os Rodrigues, informou que as investigações foram ampliadas para apurar as circunstâncias da fuga e a rede de apoio que os levou até o estado do Pará.
“A apuração engloba todas as circunstâncias. Isso inclui a fuga e os motivos que permitiram que essas pessoas tenham saído do presídio. A Polícia Federal apura crimes, e ali houve um crime. A fuga e a facilitação, que estamos apurando em todas as suas circunstâncias”, disse Rodrigues.
A operação de busca de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento durou 50 dias e foi considerada como um tempo “razoável” por Lewandowski. No entanto, o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, considerou que o período “não é bom”.
“Não era isso que nós pretendíamos, mas, quando você considera o local da fuga, complicado e complexo, com cavernas, densidade populacional e tudo mais, a geografia e todas as circunstâncias que envolveram esse fato, 50 dias acabou sendo, não é bom. Mas, enfim, conseguimos prender e terminamos com essa questão”, afirmou.