Segundo Ramatis Radis, gestor e pesquisador da empresa, a eficácia é a mesma, de 99,74% de eliminação do vírus. Isso porque o material utilizado na película, de micropartículas de prata, provoca o mesmo efeito em todas as variantes.
“A micropartícula de prata provoca o rompimento da membrana lipídica do vírus, que seria a capa dele, inativando e eliminando-o”, disse.
O material, que funciona como um adesivo para envelopar as superfícies, demorou quatro meses para ser desenvolvido e consumiu R$ 1,5 milhão em investimento.
A película tem uma duração sem prazo de validade, desde que receba uma manutenção adequada sem o uso de produtos químicos. São produzidos dois tamanhos do adesivo em diferentes gramaturas para usos específicos, a partir de R$ 77,25 à venda em marketplaces parceiros da marca.
Tecido para toalhas
Restaurante Cosí, em São Paulo, já utiliza o tecido nas mesas e aventais dos colaboradores.
Criado também após pesquisas do ICB-USP, o tecido já é produzido por diversas tecelagens brasileiras, entre elas a paulista Delfim Indústria Têxtil. Também com capacidade contra as variantes, o material tem a mesma tecnologia de micropartículas de prata que são inseridas na fase final de fabricação.
O tecido de poliéster com algodão, ao final, tem a mesma aparência de um comum, mas com as propriedades antivirais. Os pedidos sob demanda podem ser feitos no site da indústria.